The Killers brilham em São Paulo

0

Posted in , , , ,

Ontem os norte-americanos do Killers aterrissaram no Brasil pela segunda vez. Contudo, se a apresentação de 2007 – no extinto TIM Festival – por pouco não ocorreu sob os primeiros raios solares, desta vez foi a chuva que não perdoou o público.

Além de contribuir para o aumento do já tradicional trânsito paulistano, o temporal que caiu um pouco antes do início do show transformou a Chácara do Jockey num lamaçal. Se você já esteve no local – provavelmente no About Us do ano passado ou no show do Radiohead em março – acha que sabe do que estou falando. Digo acha, porque desta vez os estragos foram maiores. Para se ter uma idéia, em grande parte do gramado as poças chegavam à altura da canela!

foto: Marcelo Costa (Scream & Yell)

Mas nem o excesso de água foi capaz de esfriar o ânimo dos fãs. O público cantou e pulou durante todo o espetáculo. Especialmente, em “Spaceman”, “Mr. Brightside” e “When You Were Young”, que fechou o show de uma maneira explosiva. Nestes dois anos que separaram as apresentações do Killers no Brasil pouca coisa mudou.

8Show do Killers na Chácara do Jockey

Brandon Flowers e companhia continuam excelentes no palco e muito simpáticos com a platéia. O cenário, este sim mudou. Está mais clean, as cortinas vermelhas deram lugar a painéis de led, mas as árvores artificiais continuam lá. Fogos indoor, chuva de papel picado e algumas explosões iluminaram o único show da turnê Day & Age no país. Ironicamente, na saída da apresentação as ruas envolta da Chácara estavam completamente escuras. Houve uma queda no fornecimento de energia da região. Definitivamente a banda The Killers roubou o brilho da noite.


The Killers no TIM Festival 2007
Read More

This Is It - O Filme

0

Posted in , , ,

O rei está de volta! Pelo menos no cinema... Se você é fã de Michael Jackson com certeza não vê a hora de “This Is It” chegar às telonas. Para já ir se aquecendo, veja o trailer do documentário que traz os bastidores do que seria a última turnê do rei do pop. Ah, e garanta já o seu ingresso! As vendas começaram em 27 de setembro.

Read More

A cachorrada tá solta!

0

Posted in , , , , ,

De hoje até domingo, o coletivo Sinfonia de Cães realiza seu sétimo festival. Nos quatro dias de evento, o Centro Independente de Cultura Alternativa e Social (C.I.C.A.S.) receberá bandas de rock de todo o estado, além da capixaba Mukeka Di Rato e da paranaense Vermes do Limbo.

Serão realizadas oficinas de música, apresentações de dança e intervenções literárias. Amanhã (07 de agosto) haverá projeção ao ar livre (Cine Muro) e show dos argentinos da Ingravida.


O CICAS fica na Avenida do Poeta, 740, na Vila Sabrina (Zona Norte de São Paulo). E o melhor: é tudo grátis! Quem tiver condições pode doar livros ou brinquedos.
Read More

0

Posted in , , , , ,

Numa época onde proliferam sites como myspace e a cada minuto surge um novo hit na web, me surpreendi ao “descobrir” uma banda pelas ondas do rádio. A emissora em questão foi a Oi FM, que, através do projeto Oi Novo Som passou a tocar “A Tira Gosto”, da Sobrado 112.

O som dos caras é uma mistura de MPB, com jazz, rap, funk e ska. Já tocaram com gente como Seu Jorge, Marcelo D2 e Lucas Santtana e o primeiro álbum, "Desmanche", foi gravado em 2007.



Se você não tem o costume de ouvir rádio ou ficou a fim de sacar o som dos caras agora mesmo, dá uma visitada no blog deles ou no myspace. Lá da pra curtir além de “A Tira Gosto”, “Favela” – uma das que mais gostei. No perfil dos caras no Oi Novo Som dá pra ouvir mais duas faixas: “Sampranfrant” e “Cabeça à Beça”.

Ah, achou o nome da banda curioso? Explico: os músicos se conheceram num casarão no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Lá eles moraram por um tempo e começaram a tocar. O número da casa eu não preciso dizer, né?
Read More

Eles vão voltar!

0

Posted in , , ,

Pelo menos é o que parece... Boatos que pipocam na internet dão conta de que a banda The Killers se apresentará no Brasil ainda este ano. Segundo o jornalista Lúcio Ribeiro, Brandon Flowers e cia. se apresentam dia 22 de novembro no HSBC Arena (no Rio de Janeiro) e dia 25 de novembro, no Teatro Bourbon (em Porto Alegre). A apresentação de São Paulo seria a primeira, dia 21, mas o local ainda não foi definido. Só espero que não seja no Anhembi...

Apresentação da banda The Killers em Toronto, Canadá, em 24/01/09(site oficial)


Como (futuro) jornalista que sou, resolvi investigar essa história. Entrei no site dos caras e, até hoje, não foi divulgada nenhuma data por aqui. O mais perto que eles chegam é Buenos Aires. Porém, entre o show na Argentina (dia 27/11) e a apresentação no Peru (dia 19/11), há um espaço para a suposta turnê brasileira.
E mais, no twwiter da Mondo Entretenimento, empresa que possivelmente trará a banda para o Brasil, havia a seguinte promoção:


Precisamos de fãs do Killers, maiores de 18 p/ vídeo. Interessados enviar foto e nos dizer pq vc deve ser escolhido p/ social@mondoe.com.br from web


Espero que em breve os fãs que não puderam ver a banda em 2007, no finado Tim Festival, possam ouvi-la agora. E aos que, assim como eu, conseguiram resistir até às 5h da manhã de segunda-feira para ver a apresentação desejo mais sorte desta vez. [Leia-se melhor organização dos promotores do show].
Read More

Gainsbourg, Le Provocateur

0

Posted in , , , , , , , , , ,

Com as comemorações do Ano da França no Brasil, teremos inúmeras oportunidades de ouvir os grandes nomes da música francesa. E, logicamente, um dos artistas mais controversos do país homenageado não poderia ficar de fora. Serge Gainsbourg (músico, cantor, poeta, fotógrafo, artista plástico...) ficou conhecido mundialmente em 1970, ao escrever a canção “Je t’Aime, Moi Non Plus”. A música, de conteúdo erótico, causou polêmica na época em que foi lançada e chegou a ser proibida em alguns países.
Hoje, Je t’Aime tornou-se cult, e a obra de Gainsbourg virou alvo de pesquisa para os interessados em cultura pop.

Serge Gainsbourg

Para desvendar as mil facetas de Gainsbourg, o SESC Avenida Paulista exibe até 07 de setembro a Exposição Gainsbourg: Artista, Cantor, Poeta, etc que reúne vídeos, entrevistas, fotografias e documentos que ajudam o visitante a penetrar um pouco mais na vida de Serge.
Para dar voz às canções de Gainsbourg, o guitarrista Edgard Scandurra, e a banda Les Provocateurs uniram-se a músicos como Arnaldo Antunes, Fausto Faucet e Guilherme Arantes e, em toda sexta-feira do mês de julho, protagonizaram um show só com canções de Lucien Ginsburg – verdadeiro nome de Gainsbourg. Na última sexta, dia 31, pra fechar o evento em grande estilo, foi organizada uma charmosa festa na cobertura do prédio do SESC. Além do pocket show dos Les Provocateurs, o DJ Eduardo Beu animou a noite com músicas do universo do artista francês.

A apresentação foi curta, mas bem interessante. Como não havia palco, os músicos ficaram próximos do público, o que garantiu um clima intimista ao show. No set, destaque para a divertida “Couleur Café” entoada pelas belas Bárbara Eugênia e Juliana R. Porém, o grande momento da noite foi à execução de “Black Trombone”. Com vocais de Rodrigo Carneiro e Tiquinho (do Funk Como Le Gusta) no trombone, a versão combinou o suingue do jazz com a leveza do pop. No final do show, Scandurra convidou todo mundo a cair na pista e a festa seguiu noite adentro regada a muito vinho francês.

Read More

Ana rocks!

0

Posted in , , , , , , , , , ,

Acordar cedo não é uma coisa muito fácil pra mim. Ainda mais num domingo gelado e chuvoso como o passado (26 de julho). Porém, como errar é humano, mas persistir no erro é burrice [senão entendeu nada, dê uma lida no post anterior] resolvi tomar coragem, levantei da cama e fui até o Shopping Metrô Tatuapé assistir ao show da Ana Cañas.
Já tinha ouvido duas ou três músicas dela na rádio Alpha Fm, organizadora do evento, sabia que Caetano Veloso se impressionara com sua voz, que tinha clipe na Mtv , mas pouca coisa além disso. Pensei: deve ser mais uma candidata ao cargo de nova diva da MPB. Logo que Ana subiu ao palco percebi que havia algo diferente ali. A garota magrinha usava uma camiseta dos Ramones por baixo de um casaco a la Beatles, no melhor estilo Sgt. Pepper’s. Nos cabelos cacheados, nenhuma flor de tecido (acessório comumente encontrado nas atuais cantoras de MPB). Nos lábios, muito batom vermelho (sua marca registrada) e nos pés um surrado par de All Star.




Começa o show. Os hits são poucos (só conhecia “Ana” e “Devolve Moço”, as que tocam na rádio), o que não é ruim. Ana conquista aos poucos, música por música, a cada gesto. Sua presença de palco é incrível, impressiona pelo vigor. O papo que leva com o público entre cada canção é divertido, natural, espontâneo. Entre risos e palavrões a jovem cantora demonstra ter atitude. Esperta que é, cercou-se de grandes artistas, como os ex-Titãs Arnaldo Antunes (que assina a letra de “Na Multidão”), e Nando Reis (que a convidou para gravar “Pra Você Guardei o Amor”, em seu mais recente cd, Drês). O ex-ministro Gilberto Gil gravou os violões de “Chuck Berry Fields Forever”, música composta por ele em 1976, e que na versão enfurecida de Ana Cañas ficou ainda mais pesada. Quem ajudou a garantir peso extra ao show foi o produtor musical e ex-Mutantes Liminha – que assumiu uma das guitarras.
Ah, o maluco beleza também foi lembrado. Antes mesmo que alguém gritasse “Toca Raul!”, Ana Cañas surgiu com sua versão pra “Metamorfose Ambulante”.
Achou pouco? Tudo bem que ninguém incendiou guitarras e não teve bate-cabeça, mas pra um showzinho no shopping, dedicado à família e protagonizado por mais uma ‘musa’ da nova MPB está de bom tamanho, não tá?

Read More

Tem que ouvir!

0

Posted in , , , , , , , , , , ,

Este post é para corrigir um erro. Um erro que cometi comigo mesmo. Explico: o Brasil é mundialmente conhecido por suas grandes cantoras. Dolores Duran, Elis Regina, Gal Costa... Poderia citar milhares de poderosas vozes femininas e, certamente, esqueceria de alguém. Pode parecer estranho, mas, às vezes, essa fartura musical atrapalha a vida de quem, como eu, é fanático por música. Todo dia um amigo aparece com um cd que eu pre-ci-so ouvir, ou um link do myspace de uma cantora fantástica ou a mídia proclama uma nova diva da MPB. Como a oferta é grande, temos que fazer escolhas e é aí que está o problema.


Faz tempo que ouço falar da Verônica Ferriani. A cantora acompanhou sambistas do quilate de Beth Carvalho, fez longas temporadas no badalado Ó do Borogodó e apareceu no Programa Som Brasil, da TV Globo em 2007. Até tentei vê-la na última Virada Cultural, no início de maio. Na ocasião Verônica se apresentou com o grupo Gafieira São Paulo, coletivo de samba-rock do qual faz parte. Porém, a Virada é um evento “péssimo” para fanáticos por música! Temos que escolher e aí... Aí a Verônica ficou pra próxima.

Terça-feira, 16 de junho. Fiquei sabendo que teria show da Verônica no SESC, às 21h. Pensei: é agora! Tive prova na faculdade (que fiz num tempo recorde) e corri pra Pompeia. Quando cheguei o show já havia começado, mas consegui entrar. A maioria das pessoas estava sentada. Estranhei, afinal de contas o show era de samba, na choperia, como o pessoal conseguia ficar parado? É verdade que uns casais arriscaram uns passos em “If You Want Be a Lover”, mas como não sou nenhum Fred Astaire, resolvi me juntar à turma que ocupava as cadeiras. Confesso que foi difícil ficar parado durante as duas músicas que se seguiram, “Com mais de 30” e “Barato Total”. A primeira inédita pra mim, e a segunda, numa versão tão interessante quanto a da Gal com a Nação Zumbi.

Quando estava quase levantando, Verônica anunciou a próxima canção, “Eu Amo Você”, do Tim Maia. Torci um pouco o nariz (embora adore Tim Maia, essa música não está entre as minhas preferidas) e quebrei a cara. O arranjo era excelente e a interpretação então... Emocionante. Na sequência vieram o frevo “Na Volta da Ladeira” e o delicioso samba de Paulinho da Viola “Perder e Ganhar”. A essa altura Verônica Ferriani já havia me conquistado, porém ainda tinha o bis.
Pra não restar dúvidas sobre o potencial da cantora, ela entoou “Eu Preciso Aprender a Só Ser” no melhor estilo voz&violão e finalizou a noite em ritmo de festa com “O que é, o que é?” do Gonzaguinha.
Nem preciso dizer que deixei o SESC querendo saber mais sobre sua carreia, se tem conta no myspace, vídeos no YouTube, e ansioso para repassar essas informações aos amigos que pre-ci-sam ouvi-la.


Para corrigir meu erro por completo, no último sábado, 25 de julho, prestigiei Verônica Ferriani novamente. Desta vez na Galeria Olido. Mas essa história conto depois, agora corre pro myspace dela porque você tem que ouvi-la!


Read More

“E viva a boa música, alimento d’alma!”

0

Posted in , , , , , , , ,

“... Se eu for citar todos que me influenciam e me influenciaram, seria gente demais... é muita gente, muita música, muita alegria, beleza e também tristezas em minha trajetória musical!”. Essas palavras ditas por Elza Soares, integram o programa do projeto Influências e resumem não só a carreira, mas uma parte da vida da cantora. Neste fim de semana, a carioca esteve na unidade da Vila Mariana do SESC-SP para apresentar um show inédito, inspirado em cantores e compositores que influenciaram sua carreira. Assisti ao show na sexta-feira, 24 de julho. No repertório, clássicos de Zé Keti (“Opinião”), Ary Barroso (“Camisa Listrada”) e Noel Rosa (“Com que Roupa”). Entre uma música e outra, divertidas histórias da filha de lavadeira criada na favela de Água Santa (RJ), que trabalhou com Grande Otelo e recebeu o título de Embaixatriz do Samba. Histórias como a do radinho velho de seu pai “que ninguém podia mexer” ou do dia em que se recusou a entrar em cena só de biquíni.


Para quem esperava ouvir apenas samba e jazz, gêneros que consagraram Elza Soares, a artista surpreendeu ao incluir no set list a bossa nova “Lobo Bobo” de Carlos Lyra e o funk carioca “Som de Preto.” Mas o ponto alto da apresentação foi a execução de “Vida de Bailarina” – sucesso de Ângela Maria. Além da potente e incomparável voz rouca, Elza Soares mostrou estar em ótima forma física, arrancando elogios da entusiasmada plateia. E mais, fez to mundo concordar com o que disse no programa do espetáculo: “E viva a boa música, alimento d’alma!”.
Read More

Leo Cavalcanti canta Caetano & Gil

0

Posted in , , , , , , ,

Assim como Chico Buarque e Edu Lobo, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Caetano Veloso e Gilberto Gil formam uma das duplas que mais contribuíram para a formação do cancioneiro popular brasileiro. A parceria foi, e ainda é, tão importante que, na quarta-feira, 22 de julho, o Projeto Conexões da Galeria Olido recebeu o cantor, compositor, multi-instrumentista e arranjador Leo Cavalcanti para interpretar canções clássicas de ambos de maneira criativa e peculiar. Leo é filho do compositor Péricles Cavalcanti e começou sua carreira aos 14 anos como percussionista de uma banda de música infantil do selo Palavra Cantada.
A apresentação teve um clima descontraído e intimista. A Vitrine de Dança, espaço escolhido para a o evento, contribuiu para essa atmosfera. O lugar é pequeno (acomoda no máximo 100 pessoas), não possui palco nem iluminação própria para shows, o que não chega a ser um problema. Pelo contrário! A produção, inventiva e original, utilizou materiais garimpados ali mesmo na região da Galeria – como papelão, caixotes de madeira e cocos verdes – para decorar o palco improvisado e a iluminação ficou (literalmente) nas mãos de um rapaz com uma engenhoca formada por três lâmpadas coloridas que eram movimentadas de acordo com a intensidade de cada canção.


E as canções... Não deve ter sido fácil selecionar apenas 12 músicas de um repertório tão extenso como o de Caetano & Gil. Neste quesito Leo saiu-se bem. O cantor atingiu o equilíbrio ao escolher composições de Caetano (“Alguém Cantando”), de Gil (“Era Nova”) e de ambos (“Divino Maravilhoso”). Errou algumas vezes, esqueceu a letra de “Se Quiser Falar com Deus”, mas não decepcionou. Talvez tenha apenas sentido o peso dos artistas que homenageou. Acertou na interpretação de “Fora de Ordem”, dramática no início e divertida no fim – com direito até a versos em japonês! [ou seria chinês? Ah, nem mesmo o bem-humorado Leo sabia... rsrsrs].
Aplaudido de pé pela plateia, Leo Cavalcanti se viu numa enrascada no momento do bis, já que não havia preparado nenhuma canção para o momento. A saída encontrada? Repetir “Fora de Ordem” e cantar uma música do papai – afinal de contas, era uma noite de homenagens.
Read More

A força bruta de Rubinho Jacobina

0

Posted in , , , , , ,

De acordo com os bons manuais jornalísticos, utilizar provérbios e frases de senso comum empobrece o texto. Eu concordo, afinal de contas a voz do povo é a voz de Deus, mas há momentos em que o uso desses recursos é imprescindível! É o caso da apresentação de Rubinho Jacobina, que esteve na choperia do SESC Pompeia dia 21, terça passada.
Filho do cineasta baiano Fernando Coni Campos, Rubinho prova que filho de peixe, peixinho é. Mesmo não enveredando pela sétima arte, seu DNA artístico manifestou-se cedo, só que na área musical. Assim como seu irmão, Nelson Jacobina, parceiro constante de Jorge Mautner, Rubinho destaca-se como um excelente compositor.
Integrante da Orquestra Imperial, onde canta e toca teclados, Rubinho lançou em 2005 Rubinho e a Força Bruta, seu único álbum solo até agora. No repertório estão as ótimas “Meu Gato Morreu”, “Toc Toc” e “Artista é o Caralho” que, obviamente, não ficaram de fora do show.



Talvez o Rubinho Jacobina valha-se de alguns ditados no seu dia-a-dia. Pois o provérbio Diga-me com quem andas que te direi quem és cai como uma luva sobre a formação de sua banda.
A Força Bruta não tem esse nome em vão. O power trio reúne a nata da nova música carioca: Pedro Sá (que, entre outros projetos, integra a Banda Cê de Caetano Veloso) assume o baixo; Gabriel Bubu (da banda Do Amor) toca guitarra; e a bateria fica a cargo de Domenico (do núcleo Domenico+2).
Pode parecer óbvio como chover no molhado, mas o show foi um sucesso! A apresentação de letras inteligentes, executadas com competência pela Força Bruta, somada a timidez carismática de Rubinho Jacobina só poderia dar certo. Assim como 2 e 2 são 4!

Read More

Na hora do rush troque o som da buzina pela Ná Ozzetti!

0

Posted in , ,

Segunda-feira, noite gelada em São Paulo... Após um dia de trabalho o que todo mundo quer é chegar logo em casa para descansar. Todo mundo mesmo! As ruas ficam congestionadas, a tentativa de pegar um ônibus transforma-se numa disputa e o metrô, lotado, parece andar a dois por hora.
Perante esse cenário, nada animador, que tal retardar a volta pra casa ouvindo boa música no centro da cidade, a poucos metros da Praça da Sé? Foi o que fizeram as 190 pessoas que compareceram à unidade do SESC na Rua do Carmo para o Segunda no Carmo, realizado no último dia 20. Com o objetivo de divulgar a MPB, este mês o evento recebeu a cantora Ná Ozzetti. Nascida em uma família de músicos, a paulistana iniciou sua carreira no fim dos anos 70, mas somente em 1988 lançou o primeiro disco solo. Por esse trabalho recebeu o prêmio Sharp de cantora revelação. Nos anos 90 lançou três cds e, em 2001, foi escolhida a melhor intérprete do Festival da Música Brasileira promovido pela Rede Globo.



Porém, se você, com seus vinte e poucos anos, está sendo apresentado à Ná Ozzetti agora, não perca a oportunidade de ouvi-la! Com uma voz afinadíssima e um timbre inconfundível, a cantora não perde o fôlego, nem o tom, em “Tico-tico no Fubá” e deixa a plateia boquiaberta em “Diz Que Tem” ao ir do grave ao agudo em segundos. A banda que a acompanha não fica para trás, e destaca-se em “O Samba e o Tango”, ao transitar entre os dois gêneros com sutileza e preciosismo.
Após noventa minutos de show, que passam voando, a volta pra casa parece mais tranquila. Não posso afirmar que o trânsito tinha melhorado ou que o metrô estava menos cheio, até porque, estes probleminhas passam desapercebidos quando a voz de Ná Ozzetti ainda ecoa em seus ouvidos.

Read More

Luz, câmera, canção!

0

Posted in , , , , , , ,

O cinema e a música sempre mantiveram uma relação estreita. Mesmo antes da utilização de trilhas sonoras a “música incidental” já tinha uma posição de destaque nas narrativas cinematográficas.
Para celebrar essa bem sucedida união o SESC Pompeia lançou no último final de semana de abril o Projeto TRILHANDO, onde quatro diretores de cinema dividem com o público sua experiência na criação da trilha sonora de seus longas.

O convidado para estrear a primeira edição do evento foi Bruno Barreto, diretor de 18 longas-metragens, entre eles o recente Última Parada174 (2008), e o maior sucesso de bilheteria do cinema brasileiro de todos os tempos, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) – com mais de 12 milhões de espectadores. Fruto da união do produtor cinematográfico Luiz Carlos Barreto com a pianista Lucy Barreto, Bruno personifica a junção entre o cinema e a música. No set list, o diretor incluiu músicas compostas para seus filmes, como “O que será” (Chico Buarque) encomendada para Dona Flor e canções utilizadas em outras produções, mas que gostaria que tivessem sido criadas para suas obras – é o caso de “Um trem para as estrelas” (Gilberto Gil/ Cazuza) escrita para o título homônimo de Cacá Diegues lançado em 1987.

Para interpretar os 16 temas apresentados no show, Bruno Barreto escalou Márvio, o (ainda) desconhecido vocalista da banda carioca Cabaret, e a excepcional Gal Costa. A banda Seleção Natural completou o elenco produzido pelo multi-instrumentista e arranjador Lucas Santtana. E a apresentação ficou a cargo do jornalista Cunha Jr.
Agora só nos resta esperar pelas sequências desse blockbuster cinemusical.

Read More

Música para ver e carioca sangue bom

0

Posted in , , , , , , , ,

A noite desta sexta-feira protagonizou dois eventos completamente diferentes, mas que ao mesmo tempo mostraram a dimensão que uma boa música pode alcançar.

* O SESC Avenida Paulista, dentro do projeto Trilhas Metragens 2009, exibiu três curtas do cineasta norte-americano Buster Keaton (1895-1966). Filho de artistas, Keaton teve o ilusionista Houdini como padrinho artístico e desfruta do mesmo prestígio de Chaplin quando o assunto é a era muda do cinema hollywoodiano. Como se não bastassem todos esses predicados, Buster Keaton ainda ficou conhecido como “O rosto de pedra”, já que concentrava sua interpretação nos movimentos corporais e não em caras e bocas. Confesso que nunca tinha visto nenhum trabalho do comediante, mas sua história despertou meu interesse, ainda mais quando soube que a sessão seria acompanhada por uma banda. Isto mesmo, o grupo Gargântua, especializado em acompanhamento musical para filmes silenciosos, ficou responsável pela trilha sonora. O trio, composto por piano, violão e percussão, interagiu de forma sensível e decisiva para a plena apreciação da experiência – uma iniciativa original desde o título, sin(f)tonia, mas que volta-se para os primórdios do cinema, quando as sessões eram acompanhadas por música ao vivo .

* Quem também se voltou para o passado foi Fernanda Abreu. A carioca foi convidada pelo SESC a integrar o projeto Influências de março. Como o próprio nome entrega, no show realizado na unidade Vila Mariana, o artista do mês apresenta um repertório exclusivo, só com cantores e compositores que exerceram algum tipo de influência em sua carreira. No caso de Fernanda, não podiam ficar de fora artistas como Michael Jackson (“Rock with you”) que a cantora “sempre quis pegar”, Jorge Ben Jor (“Jorge de Capadócia” e “Eu vou torcer”) para quem Fernanda compôs “Zazue” e Lenine (“Jack soul brasileiro”) que compõe “com os pés na terra, mas a cabeça no céu”.

Porém, o destaque da apresentação foi a versão de “Kátia Flávia, a godiva do Irajá”. Sobre a base de “Oye como va”, clássico mexicano, Fernanda Abreu misturou a louraça Belzebu com o funk carioca “Só as cachorras” do Bonde do Tigrão. O resultado? Provocante, sofisticado e surpreendente. Antes do ‘branco’ em “Sou brasileiro”, a carioca sangue bom explicou a origem de tanto suingue: “Minha musicalidade vem da dança!”.

Tanto no cinema quanto na dança, a música mostrou-se, mais uma vez, uma ótima companhia. E é na companhia de Barry White que finalizo este post. Ah, coincidentemente (ou não?!) ao som de “Let The Music Play”.
Read More

Porque sim!

0

Posted in , , , ,

Foi com essa frase que Zélia Duncan respondeu aos que a questionaram sobre o porquê a cidade de São Paulo foi a escolhida para receber os últimos shows de Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band. Na estrada desde 2005, ano em que lançou Pré-Pós..., a compositora carioca disse que devia uma à cidade que sempre a acolheu de braços abertos.

E desta vez não foi diferente. A plateia que ocupou todos os 1.010 lugares do Teatro Paulo Autran no último final de semana não perdeu o fôlego nem por um momento. O público, majoritariamente feminino, cantou todas as músicas (de sucessos como “Carne e Osso” a lados b como “Não”) brincou com a cantora (alterando algumas frases de “Verbos Sujeitos”) e iluminou o bis quando alguns fãs acenderam seus colares fluorescentes durante a execução de “Alma”.

Se por um lado o público deu um show a parte, Zélia pagou com juros e correção monetária sua dívida com a terra da garoa. Durante os 100 minutos de apresentação, a cantora mostrou toda sua versatilidade num repertório que incluiu rock, samba, blues e uma boa dose do som marginal de Itamar Assumpção. O “maldito da MPB” foi lembrado por meio das canções “Vi, não vivi” e “Milágrimas”, esta última um dueto entre Zélia e Anelis Assumpção – filha do cantor. Anelis ainda voltou ao palco para participar do animado bis que pôs fim a longa turnê de Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band.

Com a certeza ter cumprido (muito) bem seu papel, Zélia Duncan despediu-se agradecendo seu público fiel e, merecidamente, sua competente banda.
Aos fãs, resta esperar por um novo álbum e sua respectiva turnê, que pode muito bem começar por São Paulo. Por quê? Ah... Porque sim!

Read More

A volta do Rei

0

Posted in ,

Essa notícia é um pouco velha, mas vale a pena ser comentada. Michael Jackson anunciou uma série de 10 shows em Londres. O fato foi pouco repercutido pela mídia, talvez pela descrença em relação ao próprio Michael. Nos últimos anos, o “Rei do Pop” só aparece envolvido em polêmicas. Pedofilia, dívidas, shows cancelados, filho pendurado na sacada de hotel, discussões mais do que ultrapassadas sobre a cor de sua pele. Enfim, só coisa ruim. O lançamento de uma versão especial do álbum Thriller foi um dos únicos fatos positivos. Para quem não sabe, Thriller é o álbum mais vendido de todos os tempos. Um dia faço uma resenha sobre esse disco, mas posso adiantar que é muito bom.

Sobre os shows em Londres, acho que ninguém sabe o que esperar. Nem o próprio Michael. Será que ele tem fôlego pra cantar e dançar durante duas horas?? Mesmo que tenha, será que a performance será a mesma de 15 anos atrás ou quem estará no palco é apenas uma caricatura de um grande artista?

Michael Jackson influenciou a música pop como nenhum outro artista conseguiu até hoje. A grandiosidade de seus shows, o dinheiro envolvido e é claro, a boa música, fizeram dele um gênio.

Sua vida pessoal é discutível, mas também é justificável pela infância que ele nunca teve. Líder dos ‘Jacksons 5’, o astro é pressionado a fazer sucesso desde muito novo. Como já contou em algumas entrevistas, o pai batia nele e em seus irmãos se errassem durante os ensaios. Ninguém sabe como essa infância traumática influenciou no seu comportamento como adulto.

Agora só nos resta esperar pra ver se esses shows animam o cinqüentão a voltar fazer boa música.

Read More

Ressaca!

0

Posted in , , , , , ,

Fazendo jus a máxima de que o ano só começa depois do carnaval, inicio hoje minha humilde participação neste blog. Para compensar a ressaca pós-folia, falo de três eventos que aconteceram no final de semana passado.

* No último sábado o grupo de pop rock Ludov se apresentou no SESC Ipiranga. Assim como as marchinhas de carnaval, o show foi marcado por melodias simples, temas cotidianos e um ritmo dançante e suave. Além dos sucessos “Princesa” e “Kriptonita”, a banda, que viajou no dia seguinte para começar as gravações do novo álbum, tocou as inéditas “Amanhã” e “Sob a Neblina da Manhã”.

* Ainda no dia 28, o palco do SESC Vila Mariana recebeu o espetáculo Stagium dança Chico Buarque. Num cenário que remetia a um teatro abandonado, a companhia deu vida a canções como “A história de Lily Braun” e “Beatriz” interpretadas por Leila Pinheiro e Milton Nascimento, respectivamente. O carnaval foi lembrado na divertida coreografia de “Morena de Angola”. Porém, a apoteose da apresentação foi a performance de “Roda-viva”. A gravação original de Chico foi acrescida de trechos do poema E Agora, José?, de Carlos Drummond de Andrade, declamado pelo saudoso Paulo Autran.



* Para fechar o final de semana, Fernanda Takai levou o cd Onde brilhem os olhos seus para Santana. No show, baseado no repertório de Nara Leão, não poderiam ficar de fora “Insensatez”, “Estrada do Sol” e “Seja o meu Céu”. Chico Buarque se fez presente na inusitada versão de “Com Açúcar, Com Afeto” e o carnaval (ah, o carnaval!) foi lembrado logo no início da apresentação com “Ta-hi”.
No entanto, foram nos momentos em que se afastou um pouco de Nara que Fernanda mais se aproximou da platéia. Os improváveis covers de Eurythmics (“There Must be an Angel”), Duran Duran (“Ordinary World”) e Amy Winehouse (“Rehab”) surpreenderam não só pelo ótimo resultado alcançado, mas também pela divertida explicação que a cantora concedeu antes de cada música. A afiada banda que acompanha Fernanda - capitaneada pelo multi-instrumentista e diretor musical John Ulhoa - e o sensível trabalho da equipe de iluminação também merecem destaque. Ah, o show foi gravado e, em breve, será exibido pela TV SESC - quando souber a data aviso. Por enqunato fiquem com vídeo que a nossa colaboradora Marcela Figueiredo fez para "Rehab".

vídeo: Marcela Figueiredo

Read More

Obama

0

Posted in , ,

O assunto da semana foi a posse de Barack Obama. Todos nós pudemos ver pela televisão a história sendo escrita. Os americanos são especialistas em grandes espetáculos e a posse de Obama foi mais uma demonstração disso. Uma das convidadas foi a cantora Aretha Franklin.
A diva do soul cantou "My Country Tis Of Thee". A música fala de liberdade e valores que os americanos tanto gostam de exaltar.
Deu pra perceber porque 10 entre 10 cantoras da nova geração se dizem influenciadas por Aretha.
Aos 66 anos a voz dela impressiona. Para quem não conhece, fica aqui a dica.
Garanto que vale a pena.
Read More

one, two, three, four!

0

Posted in ,

Primeira postagem do blog. Fazia muito tempo que eu pensava em criar um espaço onde eu pudesse falar de algo que gosto. Música é um assunto fácil de opinar. Todo mundo gosta. Nunca ouvi alguém dizer que não gosta de escutar música.
Ao lado do meu amigo Rafael Onori, nós dois resolvemos criar este blog para comentar coisas relacionadas à música e cultura pop. Nós dois não somos os donos da verdade, nem pretendemos usar o blog para criticar o gosto alheio.
Este espaço foi feito para que possamos expor nossas ideias e impressões sobre o que gostamos, ou não.
Read More