Vanguart toca Bob Dylan – SESC Pompeia – 28/01/10

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Para recriar os sucessos de Pink Floyd, Rolling Stones e Beatles é necessário talento e uma boa dose de ousadia. Sem medo de soarem pretensiosos, as bandas Instituto, Forgotten Boys e The Mockers aceitaram o convite do SESC e, respectivamente, homenagearam as três lendas do rock na série Toca aí... promovida pela unidade Pompeia.


De cima para baixo: Instituto, Forgotten Boys e The Mockers


A missão de encerrar o projeto ficou a cargo dos mato-grossenses do Vanguart, escalados para a noite destinada a Bob Dylan. Embora a visibilidade do quinteto venha crescendo a cada ano, o Vanguart está longe de ser uma banda popular, principalmente entre os fãs de Dylan. A Choperia estava nitidamente dividida: enquanto os jovens, aparentemente indies habituados a ouvir “Semáforo” nas casas da Rua Augusta, ocupavam a área em frente ao palco, alguns casais de meia-idade acomodavam-se nas mesas laterais. Antes que eu me (auto)recriminasse por estar rotulando o público presente, eis que surge um funcionário do SESC com uma prancheta em mãos. “Boa noite. A senhora está aqui pelo Vanguart ou pelo Bob Dylan?”, pergunta para uma moça que está próxima a mim. “Eu vim pelo Dylan. Não conheço esta banda que vai tocar.” Ao mesmo tempo em que a resposta da mulher confirmou minha impressão, ela depositou uma grande responsabilidade nas costas dos caras do Vanguart.


Vanguart
Quem acompanha o trabalho da banda sabe o quanto seus integrantes admiram o mestre da folk music e certamente já ouviu Hélio Flanders entoar alguma canção de Dylan. Entretanto, para uma apresentação inteiramente dedicada ao seu ídolo, o Vanguart recrutou a excelente violinista Fernanda Kostchak e o baixista do Forgotten Boys Zé Mazzei – que assumiu o violoncelo.

 Fernanda Kostchak e  Zé Mazzei
E começa o show. A banda opta por um repertório cronológico e pinça faixas não muito conhecidas da vasta discografia de Bob Dylan, mapeando dentro do enxuto set list, de apenas 9 músicas, cada fase do ícone rock. A competência e o profissionalismo na execução das faixas impressionam até os mais desconfiados. Nas obrigatórias “Like a Rolling Stone” e “Blowin’ In The Wind” toda a platéia se rende a parceria Dylan-Vanguart.


Mas o melhor ainda estava por vir! Empolgados com a receptividade do público a banda decide tocar mais 5 canções, entre elas a ótima “Hurricane”. “Essa música nem mesmo o Bob Dylan costuma tocar. Mas nós vamos tentar”, diz o nada modesto Hélio Flanders.





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Clipe: Vampire Weekend – Giving Up The Gun

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Se o aguardado álbum dos nova-iorquinos do Vampire Weekend, Contra, revelou-se uma obra impecável, mas sem grandes surpresas, o mesmo não se pode dizer do clipe de “Giving Up The Gun”.

O vídeo, dirigido pela dupla The Malloys – que já trabalhou com Metallica, White Stripes e Jonas Brothers – conta com a participação de Joe Jonas (um dos Brothers!), Jake Gyllenhaal (de Donnie Darko, Jimmy Bollha e Brokeback Mountain) além dos rappers RZA e Lil Jon. Confira:


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Zé Vicente no SESC Pompeia – 26/01/10

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A interminável chuva que cai sobre São Paulo e o trânsito tradicionalmente caótico da cidade são um convite a permanecer em casa. Entretanto, o show de um cara que tem como referências “os bons e eternos ‘álbuns políticos’ de Chico Buarque” desperta, no mínimo, a curiosidade de quem gosta das famosas músicas de protesto de Chico. Passei a mão no guarda-chuva e fui para o SESC Pompeia conferir a apresentação de Zé Vicente.



Em composições como "Doa a quem Doer" realmente é inegável a influência de Chico Buarque no trabalho de Zé Vicente. Porém, em "Se lixando" é imediata a associação a outro importante artista: Caetano Veloso. A maneira como a letra é construída, executada e, principalmente, a performance de Zé no palco lembram muito a atitude de Caetano na fase .

Mas seria uma injustiça reduzir Zé Vicente a um sintetizador de ícones na MPB. Em "Sinal", o cantor mostra todo seu potencial como intérprete e na deliciosa "Sabores" contagia o público com sua levada carnavalesca. Seu repertório ultrapassa as fronteiras brasileiras e incluiu ainda uma delicada canção francesa inspirada em um poema de Baudelaire.








Zé Vicente ainda não tem nenhum álbum gravado, mas em seus shows são vendidos EPs com sete canções. Além de levar para casa uma mostra da boa música produzida pelo compositor-cantor, quem adquirir seu CD ainda terá nas mãos uma obra de arte. Zé Vicente também é artista plástico e assina as ilustrações do encarte.


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The Killers brilham em São Paulo

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Ontem os norte-americanos do Killers aterrissaram no Brasil pela segunda vez. Contudo, se a apresentação de 2007 – no extinto TIM Festival – por pouco não ocorreu sob os primeiros raios solares, desta vez foi a chuva que não perdoou o público.

Além de contribuir para o aumento do já tradicional trânsito paulistano, o temporal que caiu um pouco antes do início do show transformou a Chácara do Jockey num lamaçal. Se você já esteve no local – provavelmente no About Us do ano passado ou no show do Radiohead em março – acha que sabe do que estou falando. Digo acha, porque desta vez os estragos foram maiores. Para se ter uma idéia, em grande parte do gramado as poças chegavam à altura da canela!

foto: Marcelo Costa (Scream & Yell)

Mas nem o excesso de água foi capaz de esfriar o ânimo dos fãs. O público cantou e pulou durante todo o espetáculo. Especialmente, em “Spaceman”, “Mr. Brightside” e “When You Were Young”, que fechou o show de uma maneira explosiva. Nestes dois anos que separaram as apresentações do Killers no Brasil pouca coisa mudou.

8Show do Killers na Chácara do Jockey

Brandon Flowers e companhia continuam excelentes no palco e muito simpáticos com a platéia. O cenário, este sim mudou. Está mais clean, as cortinas vermelhas deram lugar a painéis de led, mas as árvores artificiais continuam lá. Fogos indoor, chuva de papel picado e algumas explosões iluminaram o único show da turnê Day & Age no país. Ironicamente, na saída da apresentação as ruas envolta da Chácara estavam completamente escuras. Houve uma queda no fornecimento de energia da região. Definitivamente a banda The Killers roubou o brilho da noite.


The Killers no TIM Festival 2007
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This Is It - O Filme

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O rei está de volta! Pelo menos no cinema... Se você é fã de Michael Jackson com certeza não vê a hora de “This Is It” chegar às telonas. Para já ir se aquecendo, veja o trailer do documentário que traz os bastidores do que seria a última turnê do rei do pop. Ah, e garanta já o seu ingresso! As vendas começaram em 27 de setembro.

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A cachorrada tá solta!

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De hoje até domingo, o coletivo Sinfonia de Cães realiza seu sétimo festival. Nos quatro dias de evento, o Centro Independente de Cultura Alternativa e Social (C.I.C.A.S.) receberá bandas de rock de todo o estado, além da capixaba Mukeka Di Rato e da paranaense Vermes do Limbo.

Serão realizadas oficinas de música, apresentações de dança e intervenções literárias. Amanhã (07 de agosto) haverá projeção ao ar livre (Cine Muro) e show dos argentinos da Ingravida.


O CICAS fica na Avenida do Poeta, 740, na Vila Sabrina (Zona Norte de São Paulo). E o melhor: é tudo grátis! Quem tiver condições pode doar livros ou brinquedos.
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Numa época onde proliferam sites como myspace e a cada minuto surge um novo hit na web, me surpreendi ao “descobrir” uma banda pelas ondas do rádio. A emissora em questão foi a Oi FM, que, através do projeto Oi Novo Som passou a tocar “A Tira Gosto”, da Sobrado 112.

O som dos caras é uma mistura de MPB, com jazz, rap, funk e ska. Já tocaram com gente como Seu Jorge, Marcelo D2 e Lucas Santtana e o primeiro álbum, "Desmanche", foi gravado em 2007.



Se você não tem o costume de ouvir rádio ou ficou a fim de sacar o som dos caras agora mesmo, dá uma visitada no blog deles ou no myspace. Lá da pra curtir além de “A Tira Gosto”, “Favela” – uma das que mais gostei. No perfil dos caras no Oi Novo Som dá pra ouvir mais duas faixas: “Sampranfrant” e “Cabeça à Beça”.

Ah, achou o nome da banda curioso? Explico: os músicos se conheceram num casarão no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Lá eles moraram por um tempo e começaram a tocar. O número da casa eu não preciso dizer, né?
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Eles vão voltar!

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Pelo menos é o que parece... Boatos que pipocam na internet dão conta de que a banda The Killers se apresentará no Brasil ainda este ano. Segundo o jornalista Lúcio Ribeiro, Brandon Flowers e cia. se apresentam dia 22 de novembro no HSBC Arena (no Rio de Janeiro) e dia 25 de novembro, no Teatro Bourbon (em Porto Alegre). A apresentação de São Paulo seria a primeira, dia 21, mas o local ainda não foi definido. Só espero que não seja no Anhembi...

Apresentação da banda The Killers em Toronto, Canadá, em 24/01/09(site oficial)


Como (futuro) jornalista que sou, resolvi investigar essa história. Entrei no site dos caras e, até hoje, não foi divulgada nenhuma data por aqui. O mais perto que eles chegam é Buenos Aires. Porém, entre o show na Argentina (dia 27/11) e a apresentação no Peru (dia 19/11), há um espaço para a suposta turnê brasileira.
E mais, no twwiter da Mondo Entretenimento, empresa que possivelmente trará a banda para o Brasil, havia a seguinte promoção:


Precisamos de fãs do Killers, maiores de 18 p/ vídeo. Interessados enviar foto e nos dizer pq vc deve ser escolhido p/ social@mondoe.com.br from web


Espero que em breve os fãs que não puderam ver a banda em 2007, no finado Tim Festival, possam ouvi-la agora. E aos que, assim como eu, conseguiram resistir até às 5h da manhã de segunda-feira para ver a apresentação desejo mais sorte desta vez. [Leia-se melhor organização dos promotores do show].
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Gainsbourg, Le Provocateur

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Com as comemorações do Ano da França no Brasil, teremos inúmeras oportunidades de ouvir os grandes nomes da música francesa. E, logicamente, um dos artistas mais controversos do país homenageado não poderia ficar de fora. Serge Gainsbourg (músico, cantor, poeta, fotógrafo, artista plástico...) ficou conhecido mundialmente em 1970, ao escrever a canção “Je t’Aime, Moi Non Plus”. A música, de conteúdo erótico, causou polêmica na época em que foi lançada e chegou a ser proibida em alguns países.
Hoje, Je t’Aime tornou-se cult, e a obra de Gainsbourg virou alvo de pesquisa para os interessados em cultura pop.

Serge Gainsbourg

Para desvendar as mil facetas de Gainsbourg, o SESC Avenida Paulista exibe até 07 de setembro a Exposição Gainsbourg: Artista, Cantor, Poeta, etc que reúne vídeos, entrevistas, fotografias e documentos que ajudam o visitante a penetrar um pouco mais na vida de Serge.
Para dar voz às canções de Gainsbourg, o guitarrista Edgard Scandurra, e a banda Les Provocateurs uniram-se a músicos como Arnaldo Antunes, Fausto Faucet e Guilherme Arantes e, em toda sexta-feira do mês de julho, protagonizaram um show só com canções de Lucien Ginsburg – verdadeiro nome de Gainsbourg. Na última sexta, dia 31, pra fechar o evento em grande estilo, foi organizada uma charmosa festa na cobertura do prédio do SESC. Além do pocket show dos Les Provocateurs, o DJ Eduardo Beu animou a noite com músicas do universo do artista francês.

A apresentação foi curta, mas bem interessante. Como não havia palco, os músicos ficaram próximos do público, o que garantiu um clima intimista ao show. No set, destaque para a divertida “Couleur Café” entoada pelas belas Bárbara Eugênia e Juliana R. Porém, o grande momento da noite foi à execução de “Black Trombone”. Com vocais de Rodrigo Carneiro e Tiquinho (do Funk Como Le Gusta) no trombone, a versão combinou o suingue do jazz com a leveza do pop. No final do show, Scandurra convidou todo mundo a cair na pista e a festa seguiu noite adentro regada a muito vinho francês.

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Ana rocks!

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Acordar cedo não é uma coisa muito fácil pra mim. Ainda mais num domingo gelado e chuvoso como o passado (26 de julho). Porém, como errar é humano, mas persistir no erro é burrice [senão entendeu nada, dê uma lida no post anterior] resolvi tomar coragem, levantei da cama e fui até o Shopping Metrô Tatuapé assistir ao show da Ana Cañas.
Já tinha ouvido duas ou três músicas dela na rádio Alpha Fm, organizadora do evento, sabia que Caetano Veloso se impressionara com sua voz, que tinha clipe na Mtv , mas pouca coisa além disso. Pensei: deve ser mais uma candidata ao cargo de nova diva da MPB. Logo que Ana subiu ao palco percebi que havia algo diferente ali. A garota magrinha usava uma camiseta dos Ramones por baixo de um casaco a la Beatles, no melhor estilo Sgt. Pepper’s. Nos cabelos cacheados, nenhuma flor de tecido (acessório comumente encontrado nas atuais cantoras de MPB). Nos lábios, muito batom vermelho (sua marca registrada) e nos pés um surrado par de All Star.




Começa o show. Os hits são poucos (só conhecia “Ana” e “Devolve Moço”, as que tocam na rádio), o que não é ruim. Ana conquista aos poucos, música por música, a cada gesto. Sua presença de palco é incrível, impressiona pelo vigor. O papo que leva com o público entre cada canção é divertido, natural, espontâneo. Entre risos e palavrões a jovem cantora demonstra ter atitude. Esperta que é, cercou-se de grandes artistas, como os ex-Titãs Arnaldo Antunes (que assina a letra de “Na Multidão”), e Nando Reis (que a convidou para gravar “Pra Você Guardei o Amor”, em seu mais recente cd, Drês). O ex-ministro Gilberto Gil gravou os violões de “Chuck Berry Fields Forever”, música composta por ele em 1976, e que na versão enfurecida de Ana Cañas ficou ainda mais pesada. Quem ajudou a garantir peso extra ao show foi o produtor musical e ex-Mutantes Liminha – que assumiu uma das guitarras.
Ah, o maluco beleza também foi lembrado. Antes mesmo que alguém gritasse “Toca Raul!”, Ana Cañas surgiu com sua versão pra “Metamorfose Ambulante”.
Achou pouco? Tudo bem que ninguém incendiou guitarras e não teve bate-cabeça, mas pra um showzinho no shopping, dedicado à família e protagonizado por mais uma ‘musa’ da nova MPB está de bom tamanho, não tá?

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