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Assim como Chico Buarque e Edu Lobo, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Caetano Veloso e Gilberto Gil formam uma das duplas que mais contribuíram para a formação do cancioneiro popular brasileiro. A parceria foi, e ainda é, tão importante que, na quarta-feira, 22 de julho, o Projeto Conexões da Galeria Olido recebeu o cantor, compositor, multi-instrumentista e arranjador Leo Cavalcanti para interpretar canções clássicas de ambos de maneira criativa e peculiar. Leo é filho do compositor Péricles Cavalcanti e começou sua carreira aos 14 anos como percussionista de uma banda de música infantil do selo Palavra Cantada.
A apresentação teve um clima descontraído e intimista. A Vitrine de Dança, espaço escolhido para a o evento, contribuiu para essa atmosfera. O lugar é pequeno (acomoda no máximo 100 pessoas), não possui palco nem iluminação própria para shows, o que não chega a ser um problema. Pelo contrário! A produção, inventiva e original, utilizou materiais garimpados ali mesmo na região da Galeria – como papelão, caixotes de madeira e cocos verdes – para decorar o palco improvisado e a iluminação ficou (literalmente) nas mãos de um rapaz com uma engenhoca formada por três lâmpadas coloridas que eram movimentadas de acordo com a intensidade de cada canção.
A apresentação teve um clima descontraído e intimista. A Vitrine de Dança, espaço escolhido para a o evento, contribuiu para essa atmosfera. O lugar é pequeno (acomoda no máximo 100 pessoas), não possui palco nem iluminação própria para shows, o que não chega a ser um problema. Pelo contrário! A produção, inventiva e original, utilizou materiais garimpados ali mesmo na região da Galeria – como papelão, caixotes de madeira e cocos verdes – para decorar o palco improvisado e a iluminação ficou (literalmente) nas mãos de um rapaz com uma engenhoca formada por três lâmpadas coloridas que eram movimentadas de acordo com a intensidade de cada canção.

E as canções... Não deve ter sido fácil selecionar apenas 12 músicas de um repertório tão extenso como o de Caetano & Gil. Neste quesito Leo saiu-se bem. O cantor atingiu o equilíbrio ao escolher composições de Caetano (“Alguém Cantando”), de Gil (“Era Nova”) e de ambos (“Divino Maravilhoso”). Errou algumas vezes, esqueceu a letra de “Se Quiser Falar com Deus”, mas não decepcionou. Talvez tenha apenas sentido o peso dos artistas que homenageou. Acertou na interpretação de “Fora de Ordem”, dramática no início e divertida no fim – com direito até a versos em japonês! [ou seria chinês? Ah, nem mesmo o bem-humorado Leo sabia... rsrsrs].
Aplaudido de pé pela plateia, Leo Cavalcanti se viu numa enrascada no momento do bis, já que não havia preparado nenhuma canção para o momento. A saída encontrada? Repetir “Fora de Ordem” e cantar uma música do papai – afinal de contas, era uma noite de homenagens.
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