Posted in Beth Carvalho , Dolores Duran , Elis Regina , Gafieira São Paulo , gal costa , Nação Zumbi , Ó do Borogodó , Prêmio Visa , Programa Som Brasil , SESC Pompeia. , Verônica Ferriani , Virada Cultual
Este post é para corrigir um erro. Um erro que cometi comigo mesmo. Explico: o Brasil é mundialmente conhecido por suas grandes cantoras. Dolores Duran, Elis Regina, Gal Costa... Poderia citar milhares de poderosas vozes femininas e, certamente, esqueceria de alguém. Pode parecer estranho, mas, às vezes, essa fartura musical atrapalha a vida de quem, como eu, é fanático por música. Todo dia um amigo aparece com um cd que eu pre-ci-so ouvir, ou um link do myspace de uma cantora fantástica ou a mídia proclama uma nova diva da MPB. Como a oferta é grande, temos que fazer escolhas e é aí que está o problema.
Terça-feira, 16 de junho. Fiquei sabendo que teria show da Verônica no SESC, às 21h. Pensei: é agora! Tive prova na faculdade (que fiz num tempo recorde) e corri pra Pompeia. Quando cheguei o show já havia começado, mas consegui entrar. A maioria das pessoas estava sentada. Estranhei, afinal de contas o show era de samba, na choperia, como o pessoal conseguia ficar parado? É verdade que uns casais arriscaram uns passos em “If You Want Be a Lover”, mas como não sou nenhum Fred Astaire, resolvi me juntar à turma que ocupava as cadeiras. Confesso que foi difícil ficar parado durante as duas músicas que se seguiram, “Com mais de 30” e “Barato Total”. A primeira inédita pra mim, e a segunda, numa versão tão interessante quanto a da Gal com a Nação Zumbi.
Quando estava quase levantando, Verônica anunciou a próxima canção, “Eu Amo Você”, do Tim Maia. Torci um pouco o nariz (embora adore Tim Maia, essa música não está entre as minhas preferidas) e quebrei a cara. O arranjo era excelente e a interpretação então... Emocionante. Na sequência vieram o frevo “Na Volta da Ladeira” e o delicioso samba de Paulinho da Viola “Perder e Ganhar”. A essa altura Verônica Ferriani já havia me conquistado, porém ainda tinha o bis.
Pra não restar dúvidas sobre o potencial da cantora, ela entoou “Eu Preciso Aprender a Só Ser” no melhor estilo voz&violão e finalizou a noite em ritmo de festa com “O que é, o que é?” do Gonzaguinha.
Nem preciso dizer que deixei o SESC querendo saber mais sobre sua carreia, se tem conta no myspace, vídeos no YouTube, e ansioso para repassar essas informações aos amigos que pre-ci-sam ouvi-la.

Para corrigir meu erro por completo, no último sábado, 25 de julho, prestigiei Verônica Ferriani novamente. Desta vez na Galeria Olido. Mas essa história conto depois, agora corre pro myspace dela porque você tem que ouvi-la!
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