Porque sim!

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Foi com essa frase que Zélia Duncan respondeu aos que a questionaram sobre o porquê a cidade de São Paulo foi a escolhida para receber os últimos shows de Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band. Na estrada desde 2005, ano em que lançou Pré-Pós..., a compositora carioca disse que devia uma à cidade que sempre a acolheu de braços abertos.

E desta vez não foi diferente. A plateia que ocupou todos os 1.010 lugares do Teatro Paulo Autran no último final de semana não perdeu o fôlego nem por um momento. O público, majoritariamente feminino, cantou todas as músicas (de sucessos como “Carne e Osso” a lados b como “Não”) brincou com a cantora (alterando algumas frases de “Verbos Sujeitos”) e iluminou o bis quando alguns fãs acenderam seus colares fluorescentes durante a execução de “Alma”.

Se por um lado o público deu um show a parte, Zélia pagou com juros e correção monetária sua dívida com a terra da garoa. Durante os 100 minutos de apresentação, a cantora mostrou toda sua versatilidade num repertório que incluiu rock, samba, blues e uma boa dose do som marginal de Itamar Assumpção. O “maldito da MPB” foi lembrado por meio das canções “Vi, não vivi” e “Milágrimas”, esta última um dueto entre Zélia e Anelis Assumpção – filha do cantor. Anelis ainda voltou ao palco para participar do animado bis que pôs fim a longa turnê de Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band.

Com a certeza ter cumprido (muito) bem seu papel, Zélia Duncan despediu-se agradecendo seu público fiel e, merecidamente, sua competente banda.
Aos fãs, resta esperar por um novo álbum e sua respectiva turnê, que pode muito bem começar por São Paulo. Por quê? Ah... Porque sim!

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